Competências – um assunto sempre em evidência

Quais competências você tem certeza que tem? Você teria uma resposta para esse questionamento?
Neste artigo, vamos conversar um pouco sobre esse assunto.
Primeiramente, é importante observar que muitas empresas avaliam seus profissionais por meio das competências desenvolvidas na sua rotina diária.
Os estudos sobre carreira e gestão de pessoas mostram que algumas empresas estão admitindo, promovendo e demitindo conforme essas habilidades. A área de Recursos Humanos tem utilizado avaliação de competências como ferramenta para os processos seletivos.
Nesse contexto, gestão por competências é um modelo que tem contribuído significativamente no cenário empresarial por meio da remuneração dos profissionais e da retenção de talentos. Mas mesmo com alguns avanços no assunto, ainda existem dificuldades operacionais para a implantação dessa atividade.
As competências individuais adquiridas e desenvolvidas pelos profissionais de secretariado devem agregar valor econômico para as organizações. Em alguns estudos, as competências individuais em conjunto com as organizacionais oferecem um resultado surpreendente às empresas.
A velocidade exigida pelo mundo dos negócios afeta diretamente os profissionais que precisam desenvolver competências individuais de acordo com as organizacionais. Tais competências se comunicam a todo momento dentro desse cenário dinâmico.
O desenvolvimento de competências – de quem é a responsabilidade?

Atualmente, o profissional é responsável por sua carreira, então, deve desenvolver competências individuais e permanecer competitivo para o mercado de trabalho. Cabe a ele, portanto, estabelecer suas metas pessoais e traçar um plano para segui-las.
Contudo, tendo como norte as referências de um órgão federal, o caminho pode ser mais certeiro.
Em 2005, a partir da Resolução no3, o MEC divulgou uma relação de competências do secretariado, que na época estavam de acordo com as necessidades das empresas brasileiras e com o envolvimento e o comprometimento desse profissional.
Após 15 anos, ocorreram mudanças significativas no cenário político e econômico, mas o desenvolvimento ainda ocorre por essa categoria em grande parte dessas competências.
Evidencia-se, portanto, que muitos profissionais não têm conhecimento das competências designadas pelo MEC e por esse motivo decidimos relacioná-las abaixo:
- Capacidade de Articulação, de acordo com os níveis de competência fixados pelas organizações
- Visão generalista das organizações
- Exercício de funções gerenciais: planejamento, organização, controle e direção
- Utilização de raciocínio lógico, crítico e analítico
- Habilidade para lidar com modelos inovadores de gestão
- Domínio dos recursos de expressão e comunicação
- Receptividade e liderança para o trabalho em equipe
- Adoção de meios alternativos relacionados com a qualidade e produtividade de serviços
- Gerenciamento de Informações
- Gestão e Assessoria Administrativa
- Capacidade de maximização e otimização dos recursos tecnológicos
- Eficaz utilização das técnicas secretariais
- Iniciativa, criatividade, determinação, vontade de aprender, abertura às mudanças, consciência das implicações e responsabilidades éticas do seu exercício profissional
No próximo artigo comentarei sobre as competências mais utilizadas no modelo home office.
Conhecimento
Foi estudando sobre esses e outros assuntos, que a autora deste artigo, Walkiria Almeida, decidiu escrever sobre atendimento ao cliente, ao lado de Cláudia Avelino. Assim nasceu o livro “Meu cliente subiu no telhado… E agora?“, uma obra útil para todas as empresas, já que os temas podem ser aplicados a qualquer segmento do mercado.
Walkiria também é autora do livro “Recepção, atendimento e técnicas secretariais“, da Editora Senac.
Além de autora de livros e palestrante nacional e internacional, Wakiria Almeida é docente no Curso de Secretariado Executivo Trilíngue da FMU e conselheira do Sinsesp – gestão 2020/2024.