Inteligência emocional nos anos 2020

Nos últimos tempos tem-se falado muito em inteligência emocional. Mas, o que é isso, afinal?
Inteligência emocional é a capacidade de aprender a lidar com as próprias emoções e sentimentos. É também saber lidar com os sentimentos e emoções alheios, o que pode resultar em benefício próprio, social e até mesmo na vida profissional.
Em outras palavras, trata-se da habilidade de administrar momentos de pura pressão, estresse, ansiedade, angústia, euforia, conquistas e derrotas! E olha que foram muitos em 2020!
Existem cinco conjuntos de competências e habilidades que fundamentam a inteligência emocional: autoconsciência, autorregulação, automotivação, empatia e interação social.
Essas competências variam desde a capacidade de se sintonizar com as outras pessoas, entendendo como elas pensam e agem, até a capacidade de realizar grandes negócios.
Na prática, um ótimo vendedor tem a capacidade de entrar na mente do seu cliente, entender os seus reais desejos e necessidades, sentir onde poderá atuar e conquistar aquela venda.
Outros profissionais mais avançados conseguem fidelizar e até mesmo cativar os clientes a tal ponto que, mesmo quando trocam de empresa, conseguem levar boa parte deles. Nesse caso, estamos falando das competências de empatia e interação social.
Autoconhecimento
O processo de autoconhecimento é fundamental para que possamos evoluir, crescer e desenvolver a capacidade de persuadir outras pessoas, claro, de forma positiva e agregadora.
Temos na política em âmbito mundial grandes exemplos de notáveis líderes. Neste século, principalmente a partir da década de 2020, as pessoas que têm a inteligência emocional desenvolvida são as que ocuparão os principais cargos de comando, chefia e liderança.
Em virtude das crises econômicas espalhadas por todo o planeta, guerras, epidemias, pandemia e tragédias naturais, a vida em grupo está cada dia mais difícil.
Lidar com as emoções, cobranças, medos e angústias gera, naturalmente, um sentimento de derrota. E é nesse momento que as pessoas mais preparadas emocionalmente aparecem e conseguem organizar um ambiente caótico. Com isso, têm resultados efetivos em pouco espaço de tempo.
Os empresários precisam estar atentos a esses profissionais diferenciados e buscá-los para as suas empresas, a fim de elevar a qualidade de gestão e, consequentemente, melhorar o ambiente de trabalho e os resultados de forma geral.
O exercício da inteligência emocional
Aprenda a ouvir mais, falar menos, não julgar. Busque a sua paz interior, crie um ambiente positivo e tenha atitudes positiva. Desenvolva a empatia, converse com estranhos e escute os problemas deles. Você verá que às vezes o seu problema não é tão grande assim.
Reconheça os seus limites, aprenda a valorizar as suas virtudes e, assim, você conseguirá naturalmente atrair as pessoas. Por exemplo, novas amizades geram novos negócios, conquistas e elevam a autoestima!
Aprender a reconhecer as suas próprias emoções e, principalmente, como lidar com elas é o primeiro passo para desenvolver a inteligência emocional.
Aprender a se colocar no lugar do outro, contudo, é o degrau mais importante no desenvolvimento da inteligência emocional.
Nesta década, o profissional que está em alta e desejado pelas empresas é o gestor de conflitos. Um profissional com extrema capacidade de modificar e melhorar os resultados de um negócio, mesmo em ambientes adversos e sombrios.
Nelson Alves dos Santos é mestre em Administração de Negócios, professor universitário e consultor empresarial. Saiba mais sobre ele em www.consultoriafulltime.com.br